sábado, 12 de agosto de 2017

Participação Plebéia

A origem de toda participação vem do protagonismo daquele que vive nas colinas, nas planícies, nas montanhas e nos vales. A escolha do lugar para viver, onde estamos hoje, não foi, via de regra, uma escolha direta nossa.

Poucos tivemos a oportunidade de escolher onde "amarrar nosso burro", como dizia meu pai. Todavia, nossa inquietação e nossa movimentação individual na busca por aquilo que nos chama atenção e nos satisfaz nos minutos de nossa vida, leva nos a buscar a cada momento a interação com as coisas que estão a nossa volta.

Sem querer ser chato, tampouco enfadonho, e entrando um pouquinho em nossa intimidade, desculpe a cara de pau,  mas cada vez que vamos ao banheiro dar uma cagadinha, desculpa ai denunciar, quantas vezes fazemos um monte de outra coisa que vai alem da simples defecação dos insumos do almoço ou da janta do dia anterior? Isto falo para aqueles que se alimentam no almoço e na janta. Pois sabemos que alguns de nós , por vários motivos não temos a possibilidade de almoçar e ou jantar, seja por opção, seja por miséria, seja por ganância. E para aqueles que gostam de levar o jornal para um leitura, ou quando adolescente levava uma revista de mulher pelada, no caso dos meninos héteros, para ficar viajando na libidinagem enquanto dava uma cagadinha.

Então, este simples movimento de escolher coisas a fazer durante o momento que estamos fazendo outras coisas é a demonstração da necessidade natural que cada um de nos temos em sermos protagonistas da organização de nosso tempo e de nossa vida.

A coisa mais gostosa que tem é podermos fazer aquilo que gostamos e queremos na hora que bem entendermos. Lógico que estou também contemplando aqui os elementos de nossa ética e de nossa moral, enquanto dimensões de nossa humanidade que nos ilumina e nos conduz em diálogo constante com o mundo que somos e estamos.

E nesta ética e ou moral que estamos metidos nela, e a qual produzimos e reproduzimos a cada momento, em nossos neurônios e consequentemente em nossas ações, e nos submetemos a seus preceitos e orientações, é ai que mora os reais elementos que permitem fazermos de nosso tempo de nossa vida o que temos feito. Parece bobagem o que estou falando, mas não é não, segura ai.

Pensa uma coisa: será que quero ter uma via plena ou uma vida de bosta? Não me zoa não, pergunta séria.

É claro que quero ter uma vida plena e não uma vida de bosta, todo mundo quer.

Então neste caso meu irmão, você vai ter que tomar uma decisão. Para viver uma vida plena, ou seja, a sua própria, você terá que viver a sua ética e a sua moral. Caso contrário você teria que viver a moral e a ética da bosta. Pressuposto para poder viver a vida de bosta.

Mas bosta tem moral? Claro que não criancinha. Bosta não tem moral nem ética. Mas to dando um exemplo. Quero dizer que temos que viver a nossa vida sempre, e não ficar vivendo a vida de um monte, de um montão de bostas que tem por ai.

Nenhum comentário:

Postar um comentário